Com Temer, crise econômica se agrava, aponta Humberto

Para Humberto Costa, os números revelam o “fracasso de Temer na condução economia”. Foto: Alessandro Dantas/ Liderança do PT no Senado.
Para Humberto Costa, os números revelam o “fracasso de Temer na condução economia”. Foto: Alessandro Dantas/ Liderança do PT no Senado.

 
Dois novos indicadores apresentados nesta quarta-feira (16) mostram que a crise econômica brasileira tem se agravado na gestão de Michel Temer (PMDB) e não apresenta sinais de melhora. A avaliação é do líder do PT no Senado, Humberto Costa, com base nos dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDC), que rebaixou o Brasil em sua escala de classificação de risco de crédito. Com a mudança da avaliação da OCDC, a expectativa é de que haja aumento do custo das importações de máquinas e equipamentos com seguro ou financiamento de agências oficiais de crédito internacionais.
Outro índice que mostra o avanço da crise brasileira é o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica. Ele revela que a atividade econômica no país teve retração de 0,7% no terceiro trimestre de 2016, comparado com o trimestre anterior. Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, a queda foi ainda maior: 2,9%. No acumulado de 12 meses, o recuo é de 4,5%, pouco menos que o acumulado em 12 meses até agosto, que foi de 4,7%.
Para Humberto Costa, os números revelam o “fracasso de Temer na condução economia”. “Muitos diziam que bastava tirar a presidente Dilma Rousseff (PT) que, num passe de mágica, os problemas do país se revolveriam, que a crise se acabaria. Mas a verdade é que tudo que a gente vê é o agravamento dos problemas, o aumento no número de desempregados e o fracasso da gestão peemedebista e de seus aliados na condução do Brasil”, afirmou.
Humberto disse ainda que o cenário pode se agravar com a aprovação da PEC 55 que congela os gastos públicos durante 20 anos. “Sem investimento, sem educação e sem saúde como o Brasil poderá se desenvolver? Essa PEC representará 20 anos de retrocesso e não podemos permitir isso”, avalia o senador.