Humberto será observador internacional das eleições da Argentina

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Humberto integra delegação que vai acompanhar disputa no país vizinho. Foto: Alessandro Dantas/ Liderança do PT no Senado

 
O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), foi convidado a participar das eleições gerais da Argentina, que serão realizadas no próximo domingo (25), na qualidade de observador internacional. O senador viaja ao país vizinho nesta sexta-feira como membro da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul (ParlaSul) e será responsável por acompanhar os preparativos para o evento e os resultados, após o encerramento do processo de votação.
Mais de 32 milhões de argentinos vão às urnas em todo o país no domingo para escolher o novo presidente do país, sucessor da presidente Cristina Kirchner, renovar os governos de 11 províncias, parte da Câmara de Deputados e do Senado. Pela primeira vez, eles também irão votar diretamente nos legisladores do ParlaSul.
Segundo as pesquisas de intenção de voto, os postulantes com melhor desempenho para assumir a Casa Rosada são o governista Daniel Scioli, apoiado por Cristina Kirchner, e o oposicionista Mauricio Macri, prefeito de Buenos Aires.
“Será uma experiência muito interessante para conhecer e apreciar plenamente o contexto em que as eleições e as questões relativas à organização eleitoral de uma grande país vizinho, especialmente em seus aspectos logísticos e operacionais, se desenrola”, avalia Humberto.
O brasileiro será integrante da chamada Delegação da Democracia, composta por um representante de cada país do Mercosul e que integra o Programa de Visitantes Internacionais para as Eleições da Argentina.
“A Argentina é um grande país democrático que conta com o apoio institucional de agências, autoridades e peritos eleitorais. Nós, parlamentares do ParlaSul, iremos observar os trabalhos, principalmente os relacionados à inédita escolha direta dos membros argentinos que irão compor o Parlamento do bloco”, explica Humberto.
O Brasil, integrante do ParlaSul, ainda não estabeleceu data para as suas eleições. Porém, assim como outros países, deverá promover eleições diretas até 2020, segundo acordo político firmado no âmbito do Mercosul.