Para Humberto, cortes no auxílio doença deixam a população ainda mais vulnerável

Humberto: É mais uma ação cruel que atinge quem mais precisa.  Foto: Roberto Stuckert Filho
Humberto: É mais uma ação cruel que atinge quem mais precisa. Foto: Roberto Stuckert Filho

O líder da Oposição no Senado, Humberto Costa, criticou a decisão do governo de Michel Temer (PMDB) de cancelar, de uma vez só, o auxílio doença de 180 mil beneficiários do INNS. Para Humberto, a medida é arbitrária e põe em situação de vulnerabilidade milhares de brasileiros que recorreram ao benefício de pessoas afastadas do trabalho exatamente por sofrerem com doenças ocupacionais.
Com a medida, foram cancelados 90% de auxílio dos 200 mil brasileiros que passaram pela perícia esse ano. “É mais uma ação cruel que atinge quem mais precisa. Milhares de pessoas que estão impossibilitadas de trabalhar e que recorreram ao INSS como sua única alternativa para garantir alguma fonte de renda. O que vai acontecer com essas pessoas? Vão morrer de fome? Ou vão ter que trabalhar doentes até que sucumbam por completo?”, disparou o senador.
Segundo Humberto, há uma completa inversão de valores da gestão peemedebista. “O que a gente vê é que verba para fazer politicagem não falta, mas quem mais precisa está cada vez mais vulnerável, sem direitos assegurados, sem saúde, sem educação, sem o apoio e o incentivo de programas sociais. Estão conseguindo matar por inanição um país inteiro. E a única preocupação de Temer e de seus comparsas do PSDB parece ser como se perpetuar no poder por mais tempo, depois de ter perdido as quatro últimas eleições presidenciais”, afirmou Humberto.
O senador também voltou a defender a saída de Temer e as eleições diretas. “O Congresso Nacional não tem legitimidade para escolher mais um presidente biônico para este país. Precisamos de novas eleições, deixar a população decidir que tipo de projeto quer para o nosso País. Se é este que aí está e que mantém os privilégios dos mais ricos enquanto arrocha os trabalhadores, os mais pobres. Ou se aquele que trouxe desenvolvimento para o País, combateu as desigualdades e que fez o Brasil avançar como nunca antes”, afirmou o senador.