Para Humberto, proposta de novas eleições é sinal de que impeachment perdeu força

Para Humberto, a proposta de eleições gerais “é meia sola” e não atende as demandas da população.  Foto: Agência Senado
Para Humberto, a proposta de eleições gerais “é meia sola” e não atende as demandas da população. Foto: Agência Senado

 
O líder do Governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), acredita que o recente debate sobre a possibilidade de novas eleições no Brasil demonstra que a tese do impeachment “está perdendo força”. “O que a gente vê é que dentro do próprio PMDB já tem gente que tem como certa a ideia que dificilmente Michel Temer conseguiria governar o Brasil após o processo de impedimento, marcado por tantas ilegalidades”, disse o senador.
Para Humberto, a proposta de eleições gerais “é meia sola” e não atende as demandas da população. “O que nós temos que nos agarrar é com a legalidade, a constituição e a democracia. Tivemos eleição em 2014 e a presidente foi eleita com maioria, então ela deve governar até o ultimo dia do seu mandato”, afirmou o parlamentar.
Humberto disse ainda que, após derrotar o impeachment, o governo deve fazer “uma grande convocação ao povo brasileiro, aos trabalhadores, aos empresários, à juventude, às mulheres para a gente discutir um pacto nacional até 2018, adotando uma série de medidas para recuperar a economia e melhorar a situação do Brasil”.
Segundo o senador, a presidente Dilma tem todas as condições de reconstruir a base política, após a votação do impedimento. “Passado o impeachment, tudo muda. Nós vamos ter que reconstruir nossa base de sustentação. Nós estamos apostando fortemente na presença do ex-presidente Lula no governo como um fator de estabilização, de credibilidade para que o governo possa dar passos diferentes e tirar o Brasil da crise”, afirmou o senador.