Temer corta investimentos em aeroportos pernambucanos, afirma Humberto

Para o líder do PT no Senado, o corte pode prejudicar o desenvolvimento do Estado. Foto: Alessandro Dantas/ Liderança do PT no Senado
Para o líder do PT no Senado, o corte pode prejudicar o desenvolvimento do Estado. Foto: Alessandro Dantas/ Liderança do PT no Senado

 
O corte nos investimentos proposto pelo governo Temer já começa a atingir fortemente Pernambuco. É o caso do Plano de Aviação Regional. Lançado pela ex-presidente Dilma Rousseff, em 2014, o plano previa a ampliação e reforma de 9 aeroportos pernambucanos: Afogados da Ingazeira, Araripina, Arcoverde, Caruaru, Garanhuns, Serra Talhada, Fernando de Noronha, Salgueiro e Petrolina. Agora, a gestão do peemedebista reviu os projetos e, em corte brucos dos investimentos previstos, decidiu reduzir para apenas os dois os que serão contemplados: Serra Talhada e Fernando de Noronha.
Para o líder do PT no Senado, o corte pode prejudicar o desenvolvimento do Estado. “O programa foi pensado como uma forma de estimular o crescimento regional, criando novas e melhores rotas de turismo, ajudando a escoar a produção local e criando mercado para empresas de aviação de médio e pequeno portes. Em tempo de crise, nós precisamos que uma gestão abrace boas iniciativas que geram emprego e renda e não que ponha uma pá de cal em cada projeto que ajude no desenvolvimento do país’, afirmou o senador.
Quando criado, o Plano de Aviação Regional previa assegurar rotas aéreas e de qualidade em todas as cidades com 100 mil ou mais habitantes e nos municípios de potencial turístico. Em todo o Brasil, o Plano de Aviação Regional no governo Dilma previa recursos para 270 aeroportos. Temer cortou para 53 o número de unidades contempladas Só em Pernambuco, o projeto previa inicialmente recursos da ordem de R$ 217 milhões de reais. Agora, a tesourada do novo governo reduziu em cerca de R$ 170 milhões o montante que seria investido.
“No nosso Estado, o corte no programa foi de mais de 80%. Estamos sendo vítima de um governo temerário e ilegítimo, que quase dobrou o déficit primário deste ano para garantir aumentos e benefícios para uma pequena parcela da população, mas que reduz a pó investimentos públicos de relevância e acaba com programas voltados para quem mais precisa”, disse Humberto.