Para combater os efeitos da pandemia de coronavírus no país, o Senado Federal aprovou uma série de medidas, nesta terça-feira (31). Entre elas, a proposta que garante suporte financeiro a santas casas e hospitais filantrópicos que prestam suporte ao Sistema Único de Saúde (SUS). A medida, de autoria do senador José Serra (PSDB-SP), contou com emenda do senador Humberto Costa (PT-PE).

Além da proposta, outros três projetos também foram acatados pelos parlamentares. O primeiro dispõe sobre o uso da telemedicina durante a pandemia. Um segundo, trata sobre a dispensa de prazos para metas de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) durante 120 dias e um terceiro isenta o empregado de comprovar motivo de quarentena, durante o período da emergência de saúde pública.

Quando não está cometendo crimes contra a saúde pública, Bolsonaro está criando confusão”.

Senador Humberto

Para Humberto, o Congresso Nacional tem buscado dar respostas rápidas aos desafios enfrentados pelo país em meio à pandemia de coronavírus. “O Senado e a Câmara Federal estão fazendo a sua parte, aprovando o que é necessário para atender às necessidades da população. Precisamos, mais do que nunca, estarmos unidos como povo e cobrar que Bolsonaro também tome providências. Ele está paralisado, nada faz, a não ser criar confusão”, afirmou o senador.

Para o senador, o presidente Jair Bolsonaro tem agido de maneira irresponsável e agravado o problema da pandemia no Brasil. “Temos um presidente que em nada contribui para o enfrentamento do problema, que se coloca ao lado do vírus e contra o seu próprio povo. Bolsonaro tem contestado as recomendações e orientações das autoridades sanitárias, tem cometido vários crimes da saúde pública e é um grande empecilho para o Brasil superar o momento de dificuldade. Hoje, ele está completamente isolado nas suas posições. O Congresso Nacional, o judiciário e a sociedade apoiam as medidas de combate ao COVID-19. Até mesmo no seu próprio ministério, parte dos seus ministros discordam da posição de Bolsonaro”, afirmou.

Humberto também cobrou agilidade para o pagamento de auxílio para trabalhadores informais durante a epidemia de COVID-19. “Já aprovamos o benefício do valor de R$ 600 por pessoa e R$ 1.200 por família e também estamos discutindo outras matérias para beneficiar os trabalhadores de carteira assinada e beneficiar as grandes, micro e pequenas empresas. E Bolsonaro e seu governo? Estão fazendo o quê? A primeira coisa que tem que se fazer é cumprir de imediato o pagamento do seguro quarentena à população que está passando por necessidades e vivendo com dificuldades. Nós precisamos que o governo cumpra a sua parte e pague logo esse benefício para que assim os que precisam possam comprar alimentos, movimentar o comércio nas periferias e, assim, a gente possa sair dessa situação tão terrível que estamos vivendo. Pague logo, Bolsonaro”, defendeu.