Com ou sem TSE, situação de Temer se complica a cada dia”, diz Humberto

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O governo Michel Temer (PMDB) deve seguir em maus lençóis mesmo se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidir contra a cassação da chapa Dilma-Temer. Segundo o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa, a possível denúncia do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, contra o peemedebista deve agravar ainda mais a crise no Palácio do Planalto.
“O governo Temer segue se arrastando feito cobra, tentando sobreviver em meio a tantas denúncias. Mesmo que consiga escapar do TSE, a situação dele e de seus aliados segue se complicando. Um a um, seus comparsas vão caindo. O primeiro foi do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e de lá pra cá foi uma avalanche de escândalos e prisões. A era Temer vai se aproximando do fim envolta em um enorme nevoeiro de denúncias e marcada pela retirada de uma série de direitos dos trabalhadores”, resumiu o senador.
Para Humberto, outro assunto que deve ainda dar muita dor de cabeça para a gestão peemedebista é a delação da JBS. Após ter sido gravado concordando com o pagamento do silêncio de Cunha, Michel Temer entrou em contradição ao dizer que não avia usado o jatinho do presidente da empresa, Joesley Batista, numa viagem com a família. O próprio Temer teve que voltar atrás na informação.
“A situação de Temer é insustentável. É um presidente natimorto que sobrevive às duras custas de uma base política fisiológica, que o mantém única e exclusivamente por interesses nada republicanos. Temer disse que a conversa foi editada e foi desmentido. Depois, disse que não andou de avião e teve que voltar atrás. O que falta mais para acabar com o mandato desse sujeito? Por muito menos, ou melhor, por nada cassaram uma presidente eleita”, questionou o senador.
Humberto voltou a afirmar que só a realização de eleições diretas tirará o país do quadro de instabilidade. “Enquanto tirarem soluções da gaveta deste Congresso Nacional a crise no Brasil só irá aumentar. O que precisamos é de um presidente legítimo que leve o país de volta aos trilhos”, afirmou.