Com Temer, dívida pública cresce e bate recorde, alerta Humberto

Humberto: A gestão peemedebista quer aprovar a PEC não porque ela é o melhor para o País, mas porque eles não sabem gerir. Foto: Alessandro Dantas/ Liderança do PT no Senado
Humberto: A gestão peemedebista quer aprovar a PEC não porque ela é o melhor para o País, mas porque eles não sabem gerir. Foto: Alessandro Dantas/ Liderança do PT no Senado

 
Apesar do discurso em defesa do corte de gastos, a dívida pública vem aumentando no governo de Michel Temer (PMDB). Dados divulgados pelo Tesouro Nacional mostram que o endividamento interno e externo teve aumento de 3,1%, em termos nominais, passando de R$ 2,955 trilhões em agosto para R$ 3,047 trilhões em setembro. Esta foi a primeira vez na história que a dívida pública ultrapassa a barreira dos R$ 3 bilhões
De acordo com o líder do PT no Senado, Humberto Costa, o aumento da dívida mostra que o governo Temer não sabe gerir e que não “resolve os problemas do Brasil”. Mesmo se aprovada, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 não contém medidas para conter as despesas com pagamento de juros e amortizações da dívida. Para Humberto, a PEC vai gerar um grande conflito entre diversos setores.
“O governo sem voto de Temer adora falar em cortes. Um dia dá uma tesourada na educação, no outro, é na saúde, mas continua ampliando a dívida pública. A gestão peemedebista quer aprovar a PEC não porque ela é o melhor para o País, mas porque eles não sabem gerir. Os recursos e os cargos do governo agora só se destinam a saciar o apetite gigante da base aliada do peemedebista. Agora imagina isso se a PEC for realmente aprovada. Com menos dinheiro, quem vocês acham que quais projetos vão ser beneficiados com as verbas da saúde, da educação? Certamente o dinheiro não vai para os trabalhadores, para os que mais precisam”, afirmou.
Apesar da aprovação da PEC na Câmara, o líder do PT disse estar confiante numa possível rejeição da matéria no Senado. “A mobilização segue em todo o País. São mais de mil escolas ocupadas. Agora, mais que nunca, ir para as ruas é fundamental. Não podemos deixar passar essa matéria que vai penalizar o país pelos próximos 20 anos”, afirmou o senador.