Igualdade de gênero e protagonismo são palavras-chave do século 21, que é das mulheres. Essa crença, expressada pela presidente da República Dilma Rousseff, foi apontada como uma meta de seu governo e marcou seu discurso de agradecimento pelo prêmio Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz, concedido pelo Senado Federal nesta semana, durante sessão solene em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.
“Eu acredito que igualdade de oportunidade, gênero, etnia, raça, de todos os tipos, deve ser uma obsessão desse país. Nós só seremos, de fato, uma nação desenvolvida se isso ocorrer. As pessoas são diferentes, mas não pode, não deve haver oportunidades desiguais”, afirmou Dilma.
A presidente da República também revelou a convicção de que a luta feminina pela conquista de igualdade e mais oportunidades não pode excluir os homens. Assim, destacou a escolha da senadora Marta Suplicy (PT-SP) e da deputada Rose de Freitas (PMDB-ES) como vice-presidentes, respectivamente, do Senado e da Câmara, dividindo as principais responsabilidades no comando das duas Casas com o senador José Sarney (PMDB-AP) e Marco Maia (PT-RS).
A “sensibilidade política e social” do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva foi destacada ainda por Dilma, que também atribuiu a ele sua indicação para disputar o posto máximo de comando no Brasil. Apesar de reconhecer o déficit feminino na representação política nacional, Dilma se disse convencida de que as 97 milhões de brasileiras vão continuar abrindo espaço e ocupando lugares estratégicos na sociedade.
“Fico muito feliz com esse prêmio e me sinto honrada de estar ao lado dessas mulheres valorosas – Ana Alice Costa, Eunice Michiles Malty, Maria Prestes e Rosali Scalabrin – demais vencedoras do Diploma Bertha Lutz em 2012-, que exercitaram suas atividades em prol do Brasil e dedicaram suas vidas em defesa da igualdade de gênero e da justiça social”, afirmou Dilma Rousseff.
Fonte: por Simone Franco, da Agência Senado.
