Dilma deve liderar diálogo com a sociedade, afirma Humberto

Foto: Alessandro Dantas/Liderança do PT no Senado.  Humberto defende que a presidenta Dilma Rousseff exerça, neste momento, a sua liderança para dar celeridade aos temas e evitar uma paralisia no processo decisório.
Foto: Alessandro Dantas/Liderança do PT no Senado. Humberto defende que a presidenta Dilma Rousseff exerça, neste momento, a sua liderança para dar celeridade aos temas e evitar uma paralisia no processo decisório.
O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), afirmou nesta terça-feira (17), em discurso na tribuna do plenário, que o Governo Federal tem uma responsabilidade imensa de dialogar com a sociedade a fim de discutir a pauta de interesse da população. Segundo ele, a presidenta Dilma Rousseff tem de exercer, neste momento, a sua liderança para dar celeridade aos temas e evitar uma paralisia no processo decisório.
“O papel de canalizador dessas demandas e de interlocutor dos movimentos sociais deve ser assumido urgentemente pelo Executivo de maneira mais efetiva porque é verdade que passamos, já há algum tempo, por um enorme vácuo nessa área”, declarou. O parlamentar ressaltou que, recentemente, o governo intensificou o diálogo com as lideranças políticas no Congresso Nacional e com segmentos da sociedade, mas é preciso avançar.
“Se houve prejuízo momentâneo na comunicação e na boa recepção de reivindicações sociais, nada impede que implantemos novos processos e revertamos essa deficiência, que passa, também, pela assunção de erros dos quais nenhum governo, por ser formado por seres humanos, está isento”, disse o líder do PT. “Creio que a presidenta Dilma está extremamente atenta a essa questão central à relação do seu governo com os brasileiros”, comentou.
No discurso, Humberto ainda defendeu o direito dos brasileiros de irem às ruas para protestar contra a corrupção e lutar por um país melhor. Ele afirmou que a mobilização popular é saudável para a democracia e contribui para o debate. Mas condenou os protestos de quem foi defender, criminosamente, a intervenção militar ou tratar da louvação a pedidos de impeachment de uma governante legitimamente eleita pela maioria dos brasileiros em outubro passado.
Além disso, Humberto criticou os insultos e os xingamentos proferidos contra a presidenta Dilma Rousseff, como “vadia” e “vagabunda”, em eventos e redes sociais. Para o congressista, isso demonstra comportamento discriminatório contra as mulheres e exerce, ainda, a cultura da desvalorização do feminino – ato praticado, inclusive, por muitas mulheres.
“Esses insultos, essa intolerância, esses ataques vis e torpes a um ser humano não podem mais ser acolhidos pela nossa sociedade. O Brasil e os brasileiros não merecem esse ódio que alguns querem disseminar”, observou. O parlamentar avalia que o momento atual é de profunda reflexão para todos e que se pode aproveitá-lo para elevar o nível do debate político no Brasil e melhorar a qualidade da nossa representação. “Vamos construir a muitas mãos o que queremos para o nosso futuro e aperfeiçoar os nossos mecanismos democráticos. Vamos assumir esse desafio e, juntos, construir novos e melhores caminhos”, finalizou.

Foto: Alessandro Dantas/Liderança do PT no Senado.  Humberto defende que a presidenta Dilma Rousseff exerça, neste momento, a sua liderança para dar celeridade aos temas e evitar uma paralisia no processo decisório.
Foto: Alessandro Dantas/Liderança do PT no Senado. Humberto defende que a presidenta Dilma Rousseff exerça, neste momento, a sua liderança para dar celeridade aos temas e evitar uma paralisia no processo decisório.
O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), afirmou nesta terça-feira (17), em discurso na tribuna do plenário, que o Governo Federal tem uma responsabilidade imensa de dialogar com a sociedade a fim de discutir a pauta de interesse da população. Segundo ele, a presidenta Dilma Rousseff tem de exercer, neste momento, a sua liderança para dar celeridade aos temas e evitar uma paralisia no processo decisório.
“O papel de canalizador dessas demandas e de interlocutor dos movimentos sociais deve ser assumido urgentemente pelo Executivo de maneira mais efetiva porque é verdade que passamos, já há algum tempo, por um enorme vácuo nessa área”, declarou. O parlamentar ressaltou que, recentemente, o governo intensificou o diálogo com as lideranças políticas no Congresso Nacional e com segmentos da sociedade, mas é preciso avançar.
“Se houve prejuízo momentâneo na comunicação e na boa recepção de reivindicações sociais, nada impede que implantemos novos processos e revertamos essa deficiência, que passa, também, pela assunção de erros dos quais nenhum governo, por ser formado por seres humanos, está isento”, disse o líder do PT. “Creio que a presidenta Dilma está extremamente atenta a essa questão central à relação do seu governo com os brasileiros”, comentou.
No discurso, Humberto ainda defendeu o direito dos brasileiros de irem às ruas para protestar contra a corrupção e lutar por um país melhor. Ele afirmou que a mobilização popular é saudável para a democracia e contribui para o debate. Mas condenou os protestos de quem foi defender, criminosamente, a intervenção militar ou tratar da louvação a pedidos de impeachment de uma governante legitimamente eleita pela maioria dos brasileiros em outubro passado.
Além disso, Humberto criticou os insultos e os xingamentos proferidos contra a presidenta Dilma Rousseff, como “vadia” e “vagabunda”, em eventos e redes sociais. Para o congressista, isso demonstra comportamento discriminatório contra as mulheres e exerce, ainda, a cultura da desvalorização do feminino – ato praticado, inclusive, por muitas mulheres.
“Esses insultos, essa intolerância, esses ataques vis e torpes a um ser humano não podem mais ser acolhidos pela nossa sociedade. O Brasil e os brasileiros não merecem esse ódio que alguns querem disseminar”, observou. O parlamentar avalia que o momento atual é de profunda reflexão para todos e que se pode aproveitá-lo para elevar o nível do debate político no Brasil e melhorar a qualidade da nossa representação. “Vamos construir a muitas mãos o que queremos para o nosso futuro e aperfeiçoar os nossos mecanismos democráticos. Vamos assumir esse desafio e, juntos, construir novos e melhores caminhos”, finalizou.