Estudar em uma universidade e conseguir um emprego digno são o sonho de milhares de jovens brasileiros. E este sonho já foi realizado para muitos desses jovens após a implantação de políticas públicas dos governos Lula e Dilma, que investiram fortemente na área da educação. Um dado importante é que nos últimos 15 anos mais de cinco milhões de brasileiros ingressaram no ensino superior, seja pela criação de novas universidades federais ou por programas sociais de inclusão, a exemplo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e do Programa Universidade Para Todos (Prouni).
Durante o ano de 2015 e primeiro semestre de 2016, o Governo Federal ofertou 1,586 milhão de vagas. Foram 564.279 por meio do Fies, que oferece crédito para os estudantes em universidades e faculdades privadas. Outras 532.719 vagas foram ofertadas pelo Prouni, que dá a oportunidades de cursar universidades privadas com bolsas de até 100%. E também 489.085 espaços que foram distribuídos nas universidades federais por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
“Desde o início do governo do ex-presidente Lula, continuando com a presidenta Dilma, a educação é tratada como prioridade. Foram milhares de vagas nas universidades federais e bolsas nas faculdades privadas, formando novos profissionais, dando oportunidade a quem antes não tinha oportunidade de ter um diploma ou ter um trabalho”, afirmou o líder do Governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE).
Outro dado interessante é que, em 2014, 35% dos formandos avaliados pelo Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), foram os primeiros da família a chegar à universidade. Esse é o caso da estudante do 4º período do curso de Gestão de RH da Faculdade Joaquim Nabuco, Janaína Fernandes, de 29 anos, moradora da cidade de Paudalho, localizada na Zona da Mata de Pernambuco.
Janaína é de uma família simples e tem mais 14 irmãos. Ela sempre sonhou em entrar em uma faculdade, mas nunca teve condições financeiras de bancar as mensalidades e nem seus pais poderiam pagar também. Ainda em 2013, Janaína realizou as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), mas não conseguiu a vaga no primeiro semestre. Mesmo assim ela não desistiu e se inscreveu no Sisu e no Prouni. Em agosto de 2014, ela recebeu um e-mail do Prouni convocando-a para levar sua documentação na faculdade, pois havia sido contemplada com uma bolsa de 100%.
Ainda sem acreditar, Janaína foi à instituição e confirmou o que era tão desejado. “Eu fiquei muito feliz, agradeci a Deus e também ao ex-presidente Lula e à presidenta Dilma, pois sem eles o meu sonho de chegar a uma universidade não teria sido possível”, falou emocionada, a estudante.
Recentemente, o filme “Que Horas ela Volta”, dirigido por Anna Muylaert, ganhou o prêmio “Faz Diferença”, do jornal O Globo. O filme fala de uma garota chamada Jéssica que foi a primeira da sua família a estudar em uma universidade. Em seu discurso, a cineasta dedicou o prêmio a todas as “Jéssicas” reais e também ao ex-presidente Lula e à presidenta Dilma, a quem ela atribuiu a responsabilidade pela democratização do acesso às universidades.
A estudante Janaína também se sentiu homenageada com o discurso de Anna Muylaert. “Sou muito grata a esse governo que ajudou milhares de Jéssicas, como eu, a chegarem às universidades”, agradeceu a estudante.
A presidenta Dilma também comemorou a citação da cineasta. “Nossos programas – do meu governo e do governo Lula – ampliaram o acesso e possibilitaram que, por exemplo, filhos de domésticas cursassem o ensino superior. De 13 anos para cá, a cara das universidades mudou, está mais plural, colorida e democrática, como deve ser”, afirmou a presidenta.
Pensando também na qualificação da mão de obra no Brasil, o Governo Federal ofertou 1,3 milhão de vagas de educação profissional e tecnológica por intermédio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) em 2015. Outras 2 milhões serão disponibilizadas em 2016. O Pronatec já concedeu mais de 9 milhões de vagas, desde 2011, ano de sua criação, democratizando a oferta de cursos de educação profissional em todo o País.
Outro programa criado pelo governo da presidenta Dilma foi o Ciências sem Fronteiras, que está levando jovens a estudar fora do Brasil em universidades de diversos outros países atingindo, em 2015, a meta de oferecer 101 mil bolsas de estudos no exterior em apenas quatro anos de existência. “São esses os exemplos positivos que temos a dar na área da educação,em benefício daqueles que mais precisam, gente que antes estava à margem da sociedade. Hoje, essas pessoas têm um ensino de qualidade e a possibilidade de entrar no mercado de trabalho para construir uma vida mais digna. Esse é o objetivo do Governo Federal: melhorar a vidas pessoas”, disse o senador Humberto Costa.
