Governo dá início à recomposição da base, diz Humberto

ara o líder do Governo, Planalto vai repactuar a administração federal com novos aliados. Foto: Alessandro Dantas/ Liderança do PT no Senado.
ara o líder do Governo, Planalto vai repactuar a administração federal com novos aliados. Foto: Alessandro Dantas/ Liderança do PT no Senado.

Um dia depois do PMDB anunciar o rompimento com a administração da presidenta Dilma Rousseff, o líder do Governo do Senado, Humberto Costa (PT-PE), declarou que, agora, o Palácio do Planalto tem a oportunidade de repactuar os apoios e recompor a base “com partidos verdadeiramente comprometidos com a governabilidade, com a democracia e com o futuro do Brasil”.
Em discurso na tribuna do Senado nesta quarta-feira (30), o parlamentar garantiu que a saída do PMDB da base em nada esmorece o ânimo do Governo em seguir na defesa da legalidade e na recomposição de sua base parlamentar. “Tanto melhor que o joio tenha tomado a iniciativa de se separar do trigo”, registrou.
Ele disse que não haverá mais diálogo com “os que se encastelaram na estrutura orgânica do partido”, mas que o Governo vai buscar ampliar as conversas com “os que se recusam a ingressar nessa quartelada civil empreendida pela oposição, grandes meios de comunicação do Brasil e por parte do comando do PMDB”. “Faremos esse diálogo seletivo”, pontuou.
Segundo Humberto, o Governo vai manter diálogo aberto com os vários integrantes do PMDB que, mesmo críticos ao governo e propondo correção de rumos urgentes, “guardam responsabilidade com o país e com a manutenção da ordem democrática, ideais pelos quais o PMDB tanto lutou”. Entre esses integrantes, citou o senador, inserem-se os ministros do partido que decidiram permanecer na Esplanada.
Para Humberto, o caminho para o Governo a partir deste momento é adotar propostas para seguir novos rumos que deem mais representatividade ao conjunto dos aliados.
“Felizmente, o cenário de hoje nos mostra ainda mais distantes do projeto que representava o chamado ‘Uma ponte para o futuro’, elaborado pela cúpula do PMDB, que pretendia reinstaurar o neoliberalismo no Brasil”, afirmou.
Segundo ele, se o plano fosse implantado, iria permitir, por exemplo, que as convenções coletivas de trabalho prevalecessem sobre as normas legais. “Ou seja, seria a destruição da CLT, o retrocesso da aplicação do acordado sobre o legislado”, ressaltou.
O líder do Governo declarou ainda que o Palácio do Planalto espera, ansiosamente, que aqueles parlamentares de discursos tão inflamados e extremamente determinados a abandonar o Governo, especialmente na Câmara dos Deputados, passem lá, agora, para devolver os quase 600 cargos de que dispõem na estrutura federal, em coerência com a proposta de não contribuir mais com a administração federal.
“Se não o fizerem, certamente o governo será obrigado a fazê-lo. Porque quem renuncia a um governo por discordar dele, renuncia aos cargos que nele ocupa. É uma premissa básica, que o vice-presidente da República deveria levar seriamente em conta”, criticou.
De acordo com Humberto, o que o Governo precisa é de novas ideias e de trabalho em favor da população, motivo pelo qual o PT tanto lutou para chegar à Presidência da República.
“Chegamos pelo voto da maioria dos brasileiros por quatro vezes seguidas, diferentemente dos que ambicionam uma entrada pelas portas laterais para usar o cargo mais alto do país em proveito próprio e pela criação de uma República que o Brasil não deseja mais vivenciar”, concluiu.

ara o líder do Governo, Planalto vai repactuar a administração federal com novos aliados. Foto: Alessandro Dantas/ Liderança do PT no Senado.
ara o líder do Governo, Planalto vai repactuar a administração federal com novos aliados. Foto: Alessandro Dantas/ Liderança do PT no Senado.

Um dia depois do PMDB anunciar o rompimento com a administração da presidenta Dilma Rousseff, o líder do Governo do Senado, Humberto Costa (PT-PE), declarou que, agora, o Palácio do Planalto tem a oportunidade de repactuar os apoios e recompor a base “com partidos verdadeiramente comprometidos com a governabilidade, com a democracia e com o futuro do Brasil”.
Em discurso na tribuna do Senado nesta quarta-feira (30), o parlamentar garantiu que a saída do PMDB da base em nada esmorece o ânimo do Governo em seguir na defesa da legalidade e na recomposição de sua base parlamentar. “Tanto melhor que o joio tenha tomado a iniciativa de se separar do trigo”, registrou.
Ele disse que não haverá mais diálogo com “os que se encastelaram na estrutura orgânica do partido”, mas que o Governo vai buscar ampliar as conversas com “os que se recusam a ingressar nessa quartelada civil empreendida pela oposição, grandes meios de comunicação do Brasil e por parte do comando do PMDB”. “Faremos esse diálogo seletivo”, pontuou.
Segundo Humberto, o Governo vai manter diálogo aberto com os vários integrantes do PMDB que, mesmo críticos ao governo e propondo correção de rumos urgentes, “guardam responsabilidade com o país e com a manutenção da ordem democrática, ideais pelos quais o PMDB tanto lutou”. Entre esses integrantes, citou o senador, inserem-se os ministros do partido que decidiram permanecer na Esplanada.
Para Humberto, o caminho para o Governo a partir deste momento é adotar propostas para seguir novos rumos que deem mais representatividade ao conjunto dos aliados.
“Felizmente, o cenário de hoje nos mostra ainda mais distantes do projeto que representava o chamado ‘Uma ponte para o futuro’, elaborado pela cúpula do PMDB, que pretendia reinstaurar o neoliberalismo no Brasil”, afirmou.
Segundo ele, se o plano fosse implantado, iria permitir, por exemplo, que as convenções coletivas de trabalho prevalecessem sobre as normas legais. “Ou seja, seria a destruição da CLT, o retrocesso da aplicação do acordado sobre o legislado”, ressaltou.
O líder do Governo declarou ainda que o Palácio do Planalto espera, ansiosamente, que aqueles parlamentares de discursos tão inflamados e extremamente determinados a abandonar o Governo, especialmente na Câmara dos Deputados, passem lá, agora, para devolver os quase 600 cargos de que dispõem na estrutura federal, em coerência com a proposta de não contribuir mais com a administração federal.
“Se não o fizerem, certamente o governo será obrigado a fazê-lo. Porque quem renuncia a um governo por discordar dele, renuncia aos cargos que nele ocupa. É uma premissa básica, que o vice-presidente da República deveria levar seriamente em conta”, criticou.
De acordo com Humberto, o que o Governo precisa é de novas ideias e de trabalho em favor da população, motivo pelo qual o PT tanto lutou para chegar à Presidência da República.
“Chegamos pelo voto da maioria dos brasileiros por quatro vezes seguidas, diferentemente dos que ambicionam uma entrada pelas portas laterais para usar o cargo mais alto do país em proveito próprio e pela criação de uma República que o Brasil não deseja mais vivenciar”, concluiu.