Humberto Costa é eleito o senador mais transparente

O líder do PT no Senado, o pernambucano Humberto Costa, foi eleito o parlamentar mais transparente na pesquisa do Instituto Midialogue, de São Paulo. A pesquisa intitulada Políticos 2.0 avaliou a inserção dos parlamentares brasileiros na Internet e, sobretudo, nas redes sociais, como Orkut e Facebook. O levantamento coletou mais de 70 mil dados, a exemplo de postagem de conteúdos e de fotos, entre os dias 27 de junho a 9 de setembro do ano passado.
Segundo o Instituto, o senador petista se destaca entre os demais parlamentares em dois aspectos. O primeiro é a “transparência” em relação aos gastos de gabinete, ou verba indenizatória, que é apresentada com detalhes em seu site pessoal. Humberto também é o parlamentar que reúne o maior grupo de amigos no Facebook, cerca de 15 mil. Outro ponto favorável ao petista é a disponibilidade de um link sobre a prestação de contas de sua gestão no portal do Senado. Além disso, Humberto mantém sua página devidamente atualizada com informações de seu trabalho político.
Outros parlamentares se destacaram na pesquisa 2.0 pelo uso das mídias digitais. São políticos distribuídos em quatro partidos e que representam sete Estados brasileiros. Os senadores que mais se destacaram foram: Aloysio Nunes (PSDB-SP), Álvaro Dias (PSDB-PR), Cristovam Buarque (PDT-DF), Eduardo Braga (PMDB-AM), Lindbergh Farias (PT-RJ), Marta Suplucy (PT-SP) e, curiosamente, Renan Calheiros (PMDB-AL).
O estudo mostrou que 47% audiência “política” dos senadores no Facebook se concentra entre 15 parlamentares (entre eles, os citados acima). O sucesso desta relação com a web pode ser verificada, neste sentido, pelo número de “amigos” no Orkut, no Facebook ou mesmo seguidores no microblog Twitter. Humberto, por exemplo, é o líder no Face, com 14,7 mil seguidores. Seguindo o político pernambucano, estão os senadores Cristovam Buarque (PDT) e Marta Suplicy (PT), com 7 mil e 6,8 mil amigos, respectivamente.
O diretor do Instituto Midialogue, Alexandre Secco, analisou o “comportamento digital” dos 81 senadores do País. Segundo ele, apesar dos avanços desta inserção dos parlamentares na grande rede nos últimos anos, os políticos ainda precisam investir mais na “comunicação imediata com os eleitores” proporcionada por estes ambientes virtuais. “Alguns ainda usam recursos digitais da mesma forma que usavam santinhos faixas para disputar eleições, ou seja, como uma via de mão única na qual a participação do eleitor está restrita à contemplação”, criticou.
Fonte: PE247