Humberto defende Mais Médicos a parlamentares americanos

Humberto: Mais de 63 milhões de pessoas, quase 30% dos habitantes do Brasil, se beneficiam do Mais Médicos. Foto: Assessoria de Comunicação
Humberto: Mais de 63 milhões de pessoas, quase 30% dos habitantes do Brasil, se beneficiam do Mais Médicos. Foto: Assessoria de Comunicação

 
Congressistas dos 35 países do continente americano abriram, na manhã desta sexta-feira (4), no Panamá, a 12ª Assembleia Plenária do Parlamento das Américas (ParlAméricas). No encontro, o senador Humberto Costa, líder do PT no Senado, apresentou aos colegas o Mais Médicos e, em discurso, fez uma defesa enfática do programa.
Ressaltando os dois anos da iniciativa, Humberto narrou os entraves havidos no início, os debates acalorados no Congresso Nacional e a guerra política e jurídica para a implantação do Mais Médicos.
“Hoje, passados dois anos, mais de 4 mil das 5,6 mil cidades brasileiras contam com profissionais levados pelo programa. Ou seja, 73% do total”, disse ele. “Mais de 63 milhões de pessoas, quase 30% dos habitantes do Brasil, se beneficiam do Mais Médicos. E até 2018, término do mandato da presidenta Dilma, chegaremos a 70 milhões de beneficiados.”
Humberto explicou aos colegas parlamentares que, associados à ação de recrutamento emergencial de médicos, existem investimentos em educação – por meio de ampliação de vagas de graduação de Medicina e de residência médica – e em infraestrutura, para a qual foram destinados R$ 5 bilhões a reforma, construção e ampliação de Unidades Básicas de Saúde (UBS).
“Todas as metas de atendimento a que o programa se propôs foram alcançadas. Talvez, por isso, 87% dos brasileiros acham que o atendimento médico melhorou depois da chegada dos profissionais e 95% dizem estar satisfeitos ou muito satisfeitos com o atendimento que recebem pelos médicos do programa”, pontuou o líder do PT.
Humberto afirmou ainda que, em 2013, a proporção de médicos era de 1,8 por mil habitantes e que a meta é chegar em 2026 com 2,7 profissionais por mil habitantes, o mesmo índice do Reino Unido, país que, depois do Brasil, tem o maior sistema público de saúde de caráter universal orientado pela Atenção Básica. O Brasil passará de 374 mil para 600 mil médicos nos próximos 10 anos.
“No nosso país, estamos convictos de que essa ação do Executivo, com a participação decisiva do Parlamento, tem sido fundamental para melhorar a qualidade da nossa saúde pública e, oxalá, possa inspirar políticas similares em todo o nosso continente”, concluiu.