Humberto participa do lançamento de propostas da FBP e defende a volta da democracia

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Um documento da maior importância, uma referência para a luta que travamos para restaurar a democracia que foi alvo de um golpe. Assim o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), classificou o Plano Popular de Emergência, elaborado por instituições que formam a Frente Brasil Popular e lançado, no Recife, nessa quarta-feira (14.06). O ato aconteceu no Sindsprev, o sindicato dos servidores federais e da Previdência no Estado. O Plano servirá de base para o que virá depois da luta pelo fim do governo de Michel Temer e pelas Eleições Diretas para escolher o novo presidente da República.
“O Plano propõe resgatar práticas que deram a marca dos governos dos últimos 13 anos, os governos do PT, de inclusão e alcance social, tudo o que o governo golpista quer hoje exterminar através de reformas nefastas e encomendadas. Além disso, o texto agrega ideias novas que ampliam a participação do povo. É um balizamento importante do que pretendemos fazer para devolver a democracia ao Brasil”, afirmou Humberto.
Diante de um auditório lotado de militantes e dirigentes sindicais e de organizações sociais, o líder oposicionista reafirmou a sua certeza de que o governo Temer está no fim: “Não tem saída para esse governo ilegítimo. A renúncia do presidente sem voto é o único caminho. A partir daí, é com o povo, que vai escolher seu destino nas urnas”.
O documento contempla dez “propostas para o Brasil sair da crise”, como aponta o texto distribuído no Sindsprev. São eles: Democratização do Estado; Desenvolvimento, emprego e renda; Reforma agrária e agricultura familiar; Reforma tributária; Direitos sociais e trabalhistas; Direito à saúde, à educação, à cultura e à moradia; Segurança pública; Direitos humanos e cidadania; Defesa do meio-ambiente; e Política externa soberana.
Humberto Costa ressaltou, no Plano, a Reforma tributária como um ponto que deve ser trabalhado, pois foi uma área que não avançou nos últimos anos. “É um rumo que precisamos corrigir”, assinalou. E defendeu a inclusão de um outro, a democratização da comunicação, tido por ele como fundamental para a cidadania e o equilíbrio da informação, com adoção de mecanismos que quebrem o monopólio dos meios e a manipulação que se vê hoje na comunicação.
A solenidade contou com a participação do economista João Pedro Stédile, da presidente da CUT Mulher Beatriz Cerqueira, do presidente estadual da CUT, Carlos Veras, da deputada federal Luciana Santos (PCdoB-PE) e do líder do MST Jaime Amorim, que, à tarde, havia recebido o título de Cidadão do Recife, proposto pela vereadora petista Marília Arraes.