Humberto rebate ataques feitos pela oposição a Petrobras

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O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), defendeu a Petrobras dos ataques feitos pela oposição ao governo da presidenta Dilma Rousseff. Em discurso na tribuna do plenário nesta terça-feira (25), o parlamentar detalhou o contexto econômico positivo do setor petrolífero no período da compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), e explicou que a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, nunca teve a participação contratual da venezuelana PDVSA. Por isso, segundo ele, não houve qualquer calote ao Brasil.
De acordo com o senador, a oposição tem se pautado ou em platitudes ou em absurdos. Ele citou, por exemplo, uma das hipóteses aventadas por lideranças oposicionistas de que governo quer desvalorizar a Petrobras para privatizá-la. “São irresponsabilidades cometidas por quem não tem compromisso com o Brasil e é capaz de desmoralizar um dos nossos maiores patrimônios com olhos apenas nas eleições”, declarou.
Em relação à refinaria Pasadena, Humberto ressaltou que a operação se configurou como um excelente negócio à época, que levou a Petrobras a pagar R$ 3,8 mil dólares por barril de petróleo refinado. No mesmo período, outras empresas do ramo chegaram a desembolsar até R$ 15 mil dólares por barril em aquisições similares.
“Ocorre que, com a crise de 2008, iniciada nos Estados Unidos, as refinarias chegaram a perder até 80% do seu valor, fato que não pôde ser previsto nem pelas oraculares agências de classificação de riscos, as mesmas que seguem tentando prever o futuro do mercado internacional e lançando desconfianças descabidas sobre um país de economia sólida como o Brasil”, analisou.
Além disso, o parlamentar lembrou que a compra da refinaria já estava prevista nos planos estratégicos da Petrobras desde 1999, ano em que o país era governado pelo PSDB.
 
PDVSA
Humberto também esclareceu que a Petrobras não levou calote da venezuelana PDVSA na construção da Abreu e Lima. “Nunca houve um contrato assinado. Houve uma parceira que ficou apenas na carta de intenções. Quando se identificou que a PDVSA não iria ingressar no negócio, a Petrobras assumiu o compromisso estratégico de adotar integralmente a refinaria, que tem gerado milhares de empregos diretos e indiretos não só em Pernambuco, mas em muitos Estados do Brasil”, afirmou.