Jovens senadores estudantes levam visão real do Congresso, diz Humberto

Humberto participou da solenidade de posse simbólica dos jovens no plenário do Senado e tirou selfies com a estudante pernambucana que teve a redação melhor avaliada do Estado, Amanda Carla Borba, de 17 anos. Foto: Assessoria de Comunicação
Humberto participou da solenidade de posse simbólica dos jovens no plenário do Senado e tirou selfies com a estudante pernambucana que teve a redação melhor avaliada do Estado, Amanda Carla Borba, de 17 anos. Foto: Assessoria de Comunicação

 
Celular na mão para ver as selfies, sorriso no rosto e muito trabalho realizado. Foi assim que os Jovens Senadores – 27 estudantes de cada uma das unidades federadas do país que tomaram posse simbólica como senadores da República na última terça-feira (17) – começaram a deixar Brasília nesta sexta-feira (20).
O grupo, que passou três dias no Congresso Nacional sob intensa atividade legislativa, foi elogiado pelo líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE). “Eles saem daqui levando uma imagem positiva e real do que é o Legislativo brasileiro. O programa Jovem Senador é uma iniciativa bacana, que permite a esses adolescentes viver no dia a dia a experiência do que é ser um parlamentar”, afirmou.
Humberto participou da solenidade de posse simbólica dos jovens no plenário do Senado e tirou selfies com a estudante pernambucana que teve a redação melhor avaliada do Estado, Amanda Carla Borba, de 17 anos. No país inteiro, mais de 80 mil alunos de escolas públicas estaduais participaram do projeto deste ano escrevendo um texto com o tema “participação política no parlamento, nas ruas e nas redes sociais”.
“Vou postar no Facebook e levar à minha cidade para mostrar ao diretor da escola e toda a equipe. Está sendo muito especial conhecer o Congresso Nacional”, comentou Amanda, que está no 3º ano do Ensino Médio na escola Manoel Gonçalves de Lima, em Cumaru. A cidade, distante 135 km do Recife, tem pouco mais de 17 mil habitantes.
Ela fez uma redação com o título “participação popular versus inércia popular” em que destacou a recente onda de indignação dos brasileiros com a política nos níveis municipal, estadual e federal.
Amanda só chegou ao Senado porque uma vez por ano a Casa promove o programa Jovem Senador, que abre oportunidade a todos os estudantes do ensino médio das escolas públicas estaduais e do Distrito Federal, de até 19 anos. Eles participam da iniciativa escrevendo uma redação com um tema específico escolhido pelo Parlamento.
Os jovens passam três dias com intensa atividade legislativa, que se inicia com a posse deles e a eleição da Mesa Diretora. Os trabalhos são encerrados com a aprovação de projetos e a consequente publicação no Diário do Senado Federal.
Para participar, as escolas são convidadas a promover um concurso de redação interno entre os alunos com o tema anual e enviar o melhor texto à respectiva Secretaria de Educação. O órgão é responsável por selecionar três redações para representar o Estado na etapa nacional.
Uma comissão julgadora do Senado é formada para selecionar os melhores textos de cada uma das unidades da Federação e também o primeiro, o segundo e o terceiro colocados nacionais.
Os autores das 27 melhores redações são automaticamente selecionados para vivenciar, em Brasília, o processo de discussão e elaboração das leis do país, simulando a atuação dos senadores.