Médicos militares também poderão atender no SUS

Os médicos militares também poderão atender a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O plenário do Senado aprovou, por unanimidade, nesta quarta-feira (7), a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 122/11), apresentada pelo então senador Marcelo Crivella, que autoriza os profissionais de saúde do Exército, Marinha e Aeronáutica a acumularem funções na Saúde Pública, atendendo à população brasileira em geral. Os profissionais poderão trabalhar em horários alternativos e fins de semana em plantão.
O texto ganhou o aval da presidente Dilma Rousseff, após reunião com os líderes partidários da Câmara e do Senado, ocorrida no início da semana.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que presenciou a votação proposta, afirmou que esta é “mais uma iniciativa do esforço de levar médicos para a população que mais precisa”. O ministro estima que, com a PEC, 6 mil médicos militares podem passar a integrar o SUS. “A medida é importante para a região de fronteira, onde há batalhões das 3 Forças Armadas, que prestarão serviços no SUS”, complementou.
Médicos atuarão na média e alta complexidade
Os médicos que vão ser contratados agora no programa Mais Médicos atuarão na atenção básica. Já dentre os médicos das Forças Armadas há especialistas e cirurgiões.
Assim, com a proposta, o contingente de especialistas em atendimento de média e alta complexidade poderá se somar aos esforços do Governo para reunir profissionais que atenderão aos pacientes que necessitam de atenção básica.
Vários senadores defenderam a proposta, lembrando que em regiões remotas, é comum que os médicos das Forças Armadas já atendam a populações indígenas e das regiões de fronteiras, por absoluta carência de profissionais civis. A proposta se encaixa no projeto do Governo de levar médicos às regiões aonde outros profissionais se recusam a ir.
Fonte: PT no Senado