Foto: Roberto Stuckert Filho

Atento aos movimentos do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, o senador Humberto Costa (PT-PE) declarou, nesta quarta-feira (5), que o ex-juiz está muito mais preocupado em usar o seu poder para salvar o presidente e pessoas ligadas a ele de denúncias do que em trabalhar pelo país.

Para o parlamentar, Moro desempenha um papel sofrível à frente da pasta e apropria-se até de resultados de políticas antigas, muitas delas, inclusive, manejadas diretamente por governos estaduais, para mentir sobre as realizações do ministério. O senador criticou, também, o comportamento de colegas no Senado que ainda defendem o ministro. 

Moro está a serviço de um governo cujo presidente odeia os seres humanos e comanda uma verdadeira central de criação de muita fake news e confusão, acumuladora de uma série de fiascos e fracassos que prejudicam a população brasileira”.

Senador Humberto

Segundo Humberto, o povo precisa ter em conta o imenso abismo a que esse governo está levando o nosso país. Ele ressaltou que todos os indicadores públicos mostram um retumbante fracasso em que “essa aventura eleitoral de 2018” colocou o Brasil, com retrocessos incontáveis nas mais diversas áreas. Em todos os setores estratégicos para o desenvolvimento, como educação, saúde e segurança, houve queda expressiva do investimento.

Segundo Humberto, todos os indicadores públicos mostram um retumbante fracasso em que “essa aventura eleitoral de 2018” colocou o Brasil, com retrocessos incontáveis nas mais diversas áreas. Em todos os setores estratégicos para o desenvolvimento, como educação, saúde e segurança, houve queda expressiva do investimento.

Ele avalia que a única coisa capaz de mover o Palácio do Planalto é a ideologia raivosa e ultrapassada de extrema-direita e de inspiração nazista, com base em informações falsas disseminadas por uma usina suja financiada com dinheiro público. 

“Todo dia, uma nova gafe, um novo escândalo, e muitos deles criados pelo próprio presidente. O objetivo da máquina do governo é destruir instituições, adversários e espalhar mentiras aos brasileiros para se perpetuar no poder. A gestão é uma permanente ameaça à democracia, como demonstrou claramente o demitido secretário de Cultura, em discurso nazista”, disse. 

O senador lembrou que, no plano internacional, o Brasil vive um dos momentos mais vexatórios da história, com uma política externa pautada na agressão e no nanismo e um alinhamento subserviente aos Estados Unidos. 

No entendimento do parlamentar, há um descrédito global em relação ao Brasil devido aos ataques sistemáticos promovidos por Bolsonaro contra os direitos humanos, povos indígenas e meio ambiente.

“Temos um presidente despreparado para lidar com o Brasil e as questões nacionais. Ele não se caracteriza como um líder, não sabe liderar uma nação. Bolsonaro e Paulo Guedes, seu ministro da Economia, venderam o que não tinham. Os dois não têm competência para lidar com a crise, fazer o Brasil crescer, produzir a redução de desigualdades no nosso país e promover a justiça social”, finalizou.