Oficializada a criação e a escolha dos nomes da CPMI do Cachoeira


Já estão definidos os nomes dos parlamentares que integrarão a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai apurar as relações ilícitas de Carlos Augusto Ramos (Carlinhos Cachoeira). A oficialização dos nomes foi feita nesta terça-feira (24/4), durante sessão do Congresso Nacional. A CPI terá 32 titulares – 16 deputados e 16 senadores – e seus respectivos suplentes. À composição prevista no requerimento de criação (15 deputados e 15 senadores e seus respectivos suplentes) foram acrescidas duas vagas para as bancadas minoritárias, uma para o Senado e outra para a Câmara.
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O líder do Governo no Congresso, José Pimentel (PT-CE), que integrará a CPMI como membro titular, disse que em até 48 horas o parlamentar mais velho do grupo convocará uma sessão onde serão formalizados os nomes do presidente e do relator dos trabalhos.
O PT indicou para relatar os trabalhos o deputado Odair Cunha (MG) e o PMDB, a quem coube escolher o presidente, indicou o senador Vital do Rego (PB) . “Uma vez eleita a mesa diretora, iniciam-se os trabalhos e se define o plano de trabalho”, disse o senador.
A CPI foi instalada na semana passada, com o apoio de 337 deputados e 72 senadores. O número de assinaturas dos parlamentares foi bem superior ao mínimo necessário, que são 171 de deputados e 27 de senadores.
A partir da escolha da mesa diretora, a tarefa passa a ser montar a estrutura de trabalho. Ou seja, será, definido um cronograma e acertado por onde vai começar a análise do material a que a comissão terá acesso.
Enquanto isso, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado se encarregará exclusivamente de julgar se houve quebra de decoro por parte do senador Demóstenes Torres (ex-DEM/GO), por conta de sua ligação com o contraventor Carlinhos Cachoeira.
A comissão terá um prazo de 180 dias para investigar, com base nos documentos das operações Vegas e Monte Carlo da Polícia Federal, as ligações do contraventor Carlinhos Cachoeira com parlamentares e empresários.
Fonte: por Giselle Chassot, da Liderança do PT no Senado.
Foto: André Corrêa / Liderança do PT no Senado.