População é contra o modelo econômico de Temer, destaca Humberto

Humberto: mais do que nunca, o povo se identifica com pautas que são historicamente ligadas ao PT, sempre defendidas e realizadas pelo ex-presidente Lula e pela ex-presidenta Dilma”, afirmou o senador. Foto: Roberto Stuckert Filho
Humberto: mais do que nunca, o povo se identifica com pautas que são historicamente ligadas ao PT, sempre defendidas e realizadas pelo ex-presidente Lula e pela ex-presidenta Dilma”, afirmou o senador. Foto: Roberto Stuckert Filho

 
Uma nova pesquisa realizada pelo Datafolha, a pedido da ONG Oxfam Brasil, revela que o brasileiro é favorável a uma participação decisiva do Estado na construção de um país mais justo e é simpático às pautas defendidas por partidos que se identificam como de esquerda. Para 79% da população, o Estado tem o dever de agir para reduzir as desigualdades entre ricos e pobres. No que se refere à luta contra as desigualdades regionais, o índice é ainda maior: para 82% dos entrevistados, a União tem que diminuir as discrepâncias entre as regiões brasileiras. O mesmo percentual de pessoas defende a transferência de recursos aos estados para melhorar os serviços públicos.
Para o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT), os números mostram a afinidade da população com as pautas defendidas pelo PT e a discrepância com o que tem sido feito, em escala nacional, pelo governo de Michel Temer. “A população está sentindo na pele os efeitos desse modelo nefasto que congela investimentos na ciência e na educação, por exemplo, e que está aniquilando com programas sociais importantíssimos como é o das cisternas, que levam água para regiões do Semiárido nordestino. Por isso, mais do que nunca, o povo se identifica com pautas que são historicamente ligadas ao PT, sempre defendidas e realizadas pelo ex-presidente Lula e pela ex-presidenta Dilma”, afirmou o senador.
A pesquisa também mostra que, embora a maioria rejeite a elevação de tributos para a população em geral, 71% dos entrevistados se declaram favoráveis a aumentar a carga para os “muitos ricos” com o objetivo de viabilizar o financiamento público em áreas como educação, saúde e moradia. Na pesquisa, são tidos como “muito ricos” aqueles que têm ganhos a partir de 80 salários mínimos. “Isso mostra que a população vai cobrar a conta daqueles que hoje estão do lado do governo Temer e que defendem essa agenda conservadora e de retirada de direitos que estamos vendo no Congresso Nacional. Em 2018, certamente o povo saberá pesar essas questões na hora de votar”, previu Humberto.
A pesquisa consultou 2.025 brasileiros de 129 municípios de pequeno, médio e grande portes, incluindo regiões metropolitanas e cidades do interior, durante o mês de agosto de 2017. A margem de erro dos dados apresentados é de dois pontos porcentuais.