No Senado, Humberto defende João Paulo para PCR e condena traidores‏

 Humberto diz que João Paulo é melhor quadro para prefeitura do Recife. Foto: Pedro França /Agência Senado
Humberto diz que João Paulo é melhor quadro para prefeitura do Recife. Foto: Pedro França /Agência Senado

 
 
O líder do Governo Dilma no Senado, Humberto Costa (PT-PE), defendeu a candidatura do ex-prefeito João Paulo para a Prefeitura do Recife (PCR) nas eleições deste ano e criticou a postura daqueles que “traíram a presidenta Dilma Rousseff e ajudaram a golpear a democracia do país”.
Em discurso na tribuna do plenário da Casa nesta terça-feira (14), o senador fez uma análise do quadro político atual da capital pernambucana e ressaltou que a escolha de João Paulo, “o nome mais experiente do partido no Estado para a disputa”, está sendo construída junto com os recifenses que conhecem a sua capacidade, a sua liderança e o seu amor à cidade – além de contar com o apoio de Lula, Dilma e do PT unido.
“Será o retorno de um político lutador, de uma história construída sempre ao lado das forças progressistas, com partidos aliados, e contra o atraso, o conservadorismo. No momento que vivemos, a eleição de João Paulo será também uma resposta do recifense à mentira, à traição, ao golpe e um sonoro ‘sim’ à democracia”, declarou.
Humberto lembrou que João Paulo foi prefeito do Recife por duas vezes (2001-2008), deixou a prefeitura com mais de 80% de aprovação da sua gestão e é o melhor quadro para assumir a cidade pelos próximos quatro anos. “Recife vive uma semana decisiva para a construção desta que, sem dúvida, será a melhor opção para governá-la. O grande elenco de ações voltadas para a população até hoje não encontra precedentes em outra administração ”, afirmou.
O parlamentar também criticou o grupo de candidatos que pertence a partidos que nunca aceitaram o resultado das urnas em 2014, como DEM e PSDB. “São legendas que bancaram o golpe e se aliaram ao PMDB de Eduardo Cunha e de Michel Temer para derrubar Dilma e decretar, finalmente, o resultado que eles queriam, mas que o povo não quis”, disse.
O parlamentar fez questão de chamar a atenção de que, do mesmo lado de Cunha e Temer, está o atual prefeito e candidato à reeleição, Geraldo Julio, do PSB, partido que protagonizou “um papel lamentável no processo de impeachment, voltando as costas para um governo federal e uma presidenta que nunca negou apoio político e administrativo ao Recife e a Pernambuco”.
“Lula e Dilma sempre deram apoio, tanto para o governo estadual quanto para a Prefeitura do Recife. Agora, vemos uma ingratidão que, temos certeza, o povo não esquecerá na hora de botar o seu voto na urna”, disparou.
O líder do Governo Dilma avalia que eleger João Paulo para prefeito será também resgatar o sentimento de rebeldia e coragem política que sempre caracterizou o eleitor do Recife. De acordo com o senador, o eleitor pernambucano não aceita – e vai mostrar isto nas urnas – traições e golpes aos ideais democráticos, como os que foram apoiados pela atual gestão municipal.
“Um Estado que deu a Dilma a vitória expressiva que ela teve em 2014 não vai perdoar os que se prestaram ao triste papel de Judas da vontade majoritária”, destacou. Ele lembrou que, na próxima sexta-feira (17), a presidenta estará no Recife para um dia muito especial.
“Ao contrário do presidente interino e golpista, que desmarcou sua visita com medo do povo e do que iria ouvir se saísse às ruas, a presidenta Dilma vai receber o apoio e o abraço desse mesmo povo que nela votou em massa e que não aceita o golpe que nela está sendo dado. Dilma vai ouvir dos recifenses que a nossa cidade não aceita a traição e a covardia de que ela está sendo vítima”, afirmou.