Temer desvaloriza servidores e favorece comissionados para agradar aliados, diz Humberto

Humberto: O pacote de maldades do governo Temer parece não ter fim. Todos os dias, alguém perde algum direito. Foto: Alessandro Dantas/ Liderança do PT no Senado
Humberto: O pacote de maldades do governo Temer parece não ter fim. Todos os dias, alguém perde algum direito. Foto: Alessandro Dantas/ Liderança do PT no Senado

 
Após suspender a realização de concursos no ano que vem, o governo do presidente não eleito Michel Temer (PMDB) ataca novamente o funcionalismo público. Desta vez, o alvo é o salário dos servidores. A gestão peemedebista está estudando formas de reduzir os vencimentos iniciais das principais categorias, considerados elevados e privilegiados pela gestão de Temer. Também pretende aumentar ainda mais a distância em relação à remuneração inicial recebida pelo funcionalismo e o valor no final da carreira.
“O pacote de maldades do governo Temer parece não ter fim. Todos os dias, alguém perde algum direito. O alvo volta a ser o funcionalismo público, que foi extremamente revalorizado nas gestões do PT. Se já não bastasse ter suspendido a realização de concursos, o governo Temer diz que o salário inicial do servidor é elevado, mas concedeu aumento de 40% para algumas categorias. Neste governo, o alvo nunca é quem ganha mais. É sempre quem tem menos, quem mais precisa”, afirmou o Humberto.
Segundo o senador, Temer faz discurso sobre corte de gastos, mas segue ampliando o número de cargos comissionados na máquina pública para contemplar seus apaniguados. “O que a gestão peemedebista quer é desvalorizar os concursados para contratar os cargos comissionados, criar cabide de emprego para os aliados políticos. Só nos dois primeiros meses de mandato, a gestão nomeou 7 mil comissionados. Temer não está preocupado com os custos. Está preocupado em alimentar a política do toma lá, dá cá”, afirmou. “Eu fico imaginando como devem estar se sentindo os servidores que pediram Fora, Dilma… Estão descobrindo que são os verdadeiros patos da história.”