O Sistema Único de Saúde (SUS) está completando 22 anos de existência, cobrindo cerca de 100 milhões de brasileiros e fazendo mais de 3,5 milhões de consultas e 11 milhões de internações por ano. Apesar das críticas, o sistema serve de modelo não apenas para o Brasil, mas para o mundo. Porém, mesmo com os avanços conquistados, o Governo sabe que ainda há muito o quê fazer. A afirmação é do ministro da Saúde, Alexandre Padilha (foto ao lado), em entrevista a Revista do Brasil deste mês.
Padilha afirmou que a situação da saúde ainda tem um longo caminho para atender a todos. “Nenhum gestor pode se contentar com a situação da saúde no Brasil hoje”, disse. Para chegar aos dados mais próximos da exatidão, o ministério lança em breve um indicador, que fará um raio-x da situação. “Estamos lançando um indicador nacional de acesso e qualidade, que vai ter uma expressão no município, na região, no estado”, explicou.
Outro ponto estudado pelo governo é o envelhecimento da população. Para atender a longevidade do brasileiro, algumas medidas serão tomadas. “Precisamos já hoje, reorganizar os serviços, inclusive aumentar a formação de médicos”, adiantou Padilha.
O governo tem comemorado alguns serviços, como o “Aqui tem farmácia popular” e o “Saúde não tem preço”, como falou Padilha: “Tivemos o aumento de 104% no acesso dos hipertensos, e 73% de diabéticos, aos medicamentos gratuitos”.
Regional – Ainda segundo o ministro, os problemas da saúde podem ser considerados regionais. “Na comparação, por exemplo, o Rio de Janeiro tem quase 4 médicos por mil habitantes e o Maranhão, 0,6. Isso demonstra que há regiões pouco assistidas”.
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Fonte: Portal do PT Nacional.
Foto: André Corrêa / Lid. PT Senado.
