Votação da Emenda 29 no Senado ainda depende de acordo


Votar ou não regulamentação da Emenda 29 nos próximos dias vai depender de um acordo entre o Governo, a base aliada e os partidos de oposição. O Governo vem trabalhando com a hipótese de votar o texto aprovado pela Câmara dos Deputados.
Embora a ideia inicial seja votar ainda este ano, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE) explica que se a oposição insistir na votação do projeto do ex-senador e atual governador do Acre, Tião Viana (PT), os partidos governistas pedirão a suspensão da tramitação em regime de urgência.
“A princípio, se houver qualquer tipo de risco de cair a proposta que veio da Câmara e prevalecer a do Tião Viana, nós não vamos votar. Vamos pedir a suspensão do regime de urgência. Mas nosso interesse é tentar construir com o governo uma proposta que seja aceitável”, assegurou Humberto Costa. Ele garantiu que até a próxima terça-feira (06/12) será fechada uma “resposta à oposição” sobre a votação ou não da Emenda 29.
O projeto de Tião Viana (PLP 306/2008) estabelece que a União deverá aplicar, anualmente, o mínimo de 10% de suas receitas correntes brutas na saúde. A saúde deverá ainda ter destinados outros 12% dos recursos dos estados e do Distrito Federal e 15% dos municípios.
O texto aprovado na Câmara, só prevê percentuais fixos para estados (12%) e municípios (15%). O percentual mínimo a ser gasto pela União em saúde será calculado com base no montante do ano anterior e na variação do Produto Interno Bruto (PIB).
Fonte: por Giselle Chassot, da Liderança do PT no Senado, com agências onlines.
Foto: André Corrêa / Liderança do PT no Senado.